segunda-feira, 30 de novembro de 2015
terça-feira, 10 de novembro de 2015
‘Uma fábula de improdutividade’
Por Marcos Mendes
João é inteligente e nasceu numa família de classe alta. Estudou em boas escolas e entrou para uma universidade pública, gratuita, no curso de Engenharia. Formado, viu que os melhores salários iniciais de engenheiros estavam em R$ 5 mil. Fez concurso para um cargo de nível médio num tribunal: salário de R$ 9 mil mais gratificações, aposentadoria integral, estabilidade, expediente de seis horas. O contribuinte custeou a formação de um engenheiro e recebeu um arquivador de processos sobrerremunerado. Amanhã João estará em frente ao Congresso, com seus colegas, todos em greve por aumento salarial. Não terá o dia de trabalho descontado nem se sente remotamente ameaçado de demissão.
Pedro não tem muito talento intelectual. Mas sua família pôde pagar uma boa escola, o que lhe garantiu uma vaga num curso não muito concorrido em universidade pública. Carente de habilidades acadêmicas, Pedro não se adaptou e mudou de curso duas vezes, deixando para trás centenas de horas-aula desperdiçadas e duas vagas que poderiam ter sido ocupadas por outros estudantes que jamais terão acesso àquela universidade. Foi fácil desistir dos cursos, pois Pedro nada pagou por eles.
Após oito anos na universidade, Pedro finalmente se formou em Biologia. Sonha em ter um emprego igual ao de João. Entrou num cursinho preparatório para concursos públicos. Lá conheceu centenas de jovens formados em universidades públicas que, em vez de irem para o mercado de trabalho aplicar os seus conhecimentos, estão em sala de aula decorando apostilas para conseguirem um emprego público.
Jorge, o dono do cursinho, é um brilhante advogado que poderia contribuir para a sociedade redigindo contratos empresariais. Mas descobriu que ganha mais dinheiro preparando candidatos ao serviço público.
Um dos professores do cursinho de Jorge é Manuel, que também abandonou sua formação universitária e mudou de ramo. Ao perceber que jamais exercerá a profissão original, ele pediu desfiliação do respectivo conselho profissional.
Mas não consegue, porque Márcia, funcionária daquele conselho, tem como missão criar todo tipo de dificuldade às desfiliações e manter em dia a arrecadação compulsória. Manuel desistiu e vai pagar a contribuição pelo resto de sua vida profissional, ainda que não se beneficie em nada e pouca satisfação seja dada pelo conselho profissional acerca do uso desse dinheiro.
As limitações acadêmicas de Pedro o impedem de ser aprovado em concurso público. Ele vai ser um medíocre professor numa escola de ensino fundamental de segunda linha (pública ou privada), oferecendo ensino de baixa qualidade às novas gerações das famílias que não podem pagar por uma escola melhor. Pedro só conseguiu essa vaga porque há uma reserva de mercado: por lei, as escolas de ensino fundamental só podem contratar professores com diploma de nível superior. Fosse permitido contratar universitários, diversos graduandos em Biologia mais talentosos e motivados que o diplomado Pedro estariam em sala de aula, oferecendo boas aulas às crianças.
Antônio é tão brilhante quanto João. Daria um excelente engenheiro, mas nasceu em família pobre e estudou em escola pública. Teve professores limitados, no padrão de Pedro, e a desorganização administrativa da escola piorava as coisas: muitas vezes não havia professores em sala. Falta com atestado médico não dá demissão.
Antônio até conseguiu passar no vestibular de Engenharia em universidade pública, pelo sistema de cotas, mas sua formação deficiente em Matemática foi uma barreira intransponível. Abandou o curso, deixando mais horas-aula perdidas e mais uma vaga ociosa na conta dos contribuintes.
Antônio, porém, é empreendedor. Não se abalou com o insucesso universitário, aprendeu a consertar eletrônicos por meio de vídeos no YouTube. Montou um pequeno negócio de manutenção de smartphones e computadores. Seu talento poderia torná-lo um grande empresário. Mas para crescer ele precisa transferir sua empresa do regime de tributação Simples para a tributação normal, pagando impostos muito mais altos, porque o governo precisa de muito dinheiro para pagar altos salários, para custear a universidade gratuita que desperdiça vagas e para sustentar escolas públicas que não dão aula, entre outras despesas. Mesmo assim, o governo permanece em déficit e toma empréstimo para se financiar, aumentando a taxa de juros. Com impostos altos e crédito caro, Antônio prefere manter seu negócio pequeno. A grande empresa e seus empregos morreram antes de nascer.
Chico é um líder talentoso. Dirige uma central sindical que congrega os sindicatos dos companheiros do Judiciário e dos professores, entre outras categorias. Chico está em frente ao Congresso Nacional apoiando a greve de Pedro por melhores salários. Faz um discurso contra os neoliberais, que só pensam em cortar gastos públicos e arrochar os trabalhadores. Chico não tem muito do que reclamar (embora, como líder sindical, a sua especialidade seja, justamente, reclamar): além da remuneração paga pelo sindicato (e custeada pelo imposto sindical, cobrado obrigatoriamente dos contribuintes), ele está aposentado pelo INSS desde os 52 anos de idade. Até o fim da sua vida receberá muito mais do que contribuiu para a Previdência.
Nenhum dos personagens acima citados tem comportamento ilegal. Eles jogam o jogo de acordo com as regras que estão postas. O erro está nas regras. Mudá-las requer superar as dificuldades das decisões coletivas. Não mudá-las implica continuar com talentos profissionais e dinheiro público mal alocados, empregos improdutivos, potenciais inexplorados, gasto público excessivo, oportunidades perdidas, incentivos errados. Uma fábula de improdutividade.
Marcos Mendes tem graduação, mestrado e doutorado em economia, custeados pelos contribuintes, em universidades públicas. Não se anuncia como ‘economista’, pois não é filiado ao conselho regional de economia e não quer ser processado por isso. É servidor público bem remunerado. Este artigo, de sua autoria, é uma produção original do Estadão.
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
Vamos juntos mudar nossa cidade? Lançamento da demanda Local 20.10.15
Próximo "banco do gogó livre"
terça-feira, dia 20.10 as 18h33 até as 19h10 na Praça Dr. Blumenau – Centro para
o lançamento da nova demanda local. Participe!
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Evento 06.10.15 cancelado.
Evento do Banco do Gogó Livre cancelado hoje em função da previsão do tempo: chuva, perigo de raios...
terça-feira, 22 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
Câmara aprova requerimento que arquiva proposta de aumento do número de vereadores
Na Sessão Ordinária desta quinta-feira (03) os vereadores aprovaram um requerimento coletivo, de nº 1139/2015, que arquivou definitivamente a Proposta de Emenda nº 77 à Lei Orgânica do Município de Blumenau. Esta matéria propunha o aumento do número de vereadores em Blumenau de 15 para 23 parlamentares a partir da legislatura 2017-2020.
O requerimento coletivo foi proposto pela presidência e assinado por 13 parlamentares. O vereador Célio Dias (PR) não estava presente na Sessão Ordinária e o vereador Jens Mantau (PSDB) optou por não assinar o requerimento.
De acordo com o Artigo 128 do Regimento Interno da Câmara, a matéria não pode ser objeto de nova proposta na mesma Sessão Legislativa, ou seja, neste ano de 2015.
Fonte: http://www.camarablu.sc.gov.br/camara-aprova-requerimento-que-arquiva-proposta-de-aumento-do-numero-de-vereadores/
terça-feira, 1 de setembro de 2015
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
terça-feira, 25 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
37 minutos de cidadania
Nesta terça-feira, dia 25 de agosto de 2015 das 18h33 as 19h10 na Praça Dr. Blumenau acontece o terceiro evento do Movimento Brasileiros de Bem com o autor principal do evento, o "banco do gogó livre".
O projeto tem como objetivo despertar nos cidadãos o poder que temos quando somos mais patriotas e nos unimos em prol a alguma demanda. O evento é realizado na praça para que todos tenham acesso ao debate e interagir com a sociedade, que todos possam se manifestar com respeito porque quem está encima do banco será ouvido suas argumentações. o debate é de idéias e não pessoas.
O projeto procura debater uma demanda local, que é sobre o - aumento de vereadores - e a outra demanda é Federal - Pacto Federativo - queremos que os impostos do contribuinte fique mais em Blumenau, na nossa cidade onde é a vida que "real", onde vivemos.
Não existe dinheiro público, existe sim o dinheiro do contribuinte e precisamos nos unir para mudar nosso futuro. Precisamos nos conscientizar mais sobre o retorno dos impostos.
Saiba mais sobre o projeto: http://brasileirosdebemblumenau.blogspot.com/
Facebook: Brasileiros de Bem
O projeto tem como objetivo despertar nos cidadãos o poder que temos quando somos mais patriotas e nos unimos em prol a alguma demanda. O evento é realizado na praça para que todos tenham acesso ao debate e interagir com a sociedade, que todos possam se manifestar com respeito porque quem está encima do banco será ouvido suas argumentações. o debate é de idéias e não pessoas.
O projeto procura debater uma demanda local, que é sobre o - aumento de vereadores - e a outra demanda é Federal - Pacto Federativo - queremos que os impostos do contribuinte fique mais em Blumenau, na nossa cidade onde é a vida que "real", onde vivemos.
Não existe dinheiro público, existe sim o dinheiro do contribuinte e precisamos nos unir para mudar nosso futuro. Precisamos nos conscientizar mais sobre o retorno dos impostos.
Você quer viver em uma cidade melhor, com mais qualidade de vida?
Você acredita em uma Blumenau mais forte e mais voltada para as pessoas?
Aguardamos a todos nesta terça-feiras as 18h33 (duração de 37 minutos). Saiba mais sobre o projeto: http://brasileirosdebemblumenau.blogspot.com/
Facebook: Brasileiros de Bem
Local do evento: Praça Dr. Blumenau - Centro
Em caso de chuva o evento não será realizado.
Brasileiro de Bem realiza seu segundo encontro.
O Projeto Brasileiros de Bem tem o objetivo despertar o exercício da cidadania, o patriotismo e lutar pelo retorno dos nossos impostos realizou o seu segundo encontro dia 18 de agosto de 2015.
Os discursos e suas argumentações foram na demanda local, sobre o custo de aumentar os vereadores em Blumenau, pois o projeto ainda não foi arquivado.
O segundo encontro teve a abertura dos trabalhos e suas argumentações sobre o tema com o cidadão - Dr. Luís Carvalho.
Após a abertura qualquer cidadão presente pode usar o "banco do gogó livre" sendo a favar ou contra os argumento. Todos os presentes respeito as ideias e as argumentações. A palavra está com que está no banco que o principal ator durante os 37 minutos de duração do evento.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Projeto Brasileiros de Bem inicia suas atividades
O Projeto Brasileiros de Bem tem o objetivo vincular um espaço
público fixo para o exercício da cidadania, através de ações periódicas, focadas
em atitudes pautadas nos valores “de bem”, para desenvolver no cidadão o
espírito patriótico e pressionar por demandas que gerem melhor qualidade de
vida em Blumenau.
O evento de lançamento realizado no dia 11 de agosto de 2015 na Praça Dr. Blumenau teve várias participações.
O Padrinho do Projeto Sr. Felix Christiano Theiss fez um discurso empolgante aos presentes.
O empresário Claudio Bucco fez a apresentação do projeto e convocou a todos para que ajudem na divulgação e debate das demanda.
Vários presentes no evento usaram a palavra para comentar as demandas.
O que é a analisado pelo público é a argumentação e não a aratória.
Foi apresentado o "banco do gogó livre".
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